Pesquisar este blog

sexta-feira, 1 de abril de 2011

10 viagens para salvar um ano sem feriadões


A escassez de feriados, porém, pode ser aquilo que os ingleses e americanos chamam de "uma bênção disfarçada". Porque a verdade é que somos feriadodependentes. Acabamos viajando todos na mesma hora para os mesmos lugares. Resultado: preços mais altos, confusão para ir, confusão ao chegar, confusão ao voltar.


Em 2011 podemos transformar o limão da ausência de feriadões na limonada de belas viagens curtas. Pense bem: todos aqueles trajetos de carro que você consideraria fazer no feriadão, a lugares até 250 quilômetros da sua casa, são perfeitamente factíveis em fins de semana comuns. E sem o estresse das datas comemorativas.


Inhotim O museu mais falado dos últimos tempos - uma mistura de centro de arte contemporânea com jardim botânico - fica a 60 quilômetros de Belo Horizonte. Voando na sexta à noite, você pode passar o sábado inteiro passeando entre as galerias dos artistas; na volta à capital, ainda tem a noite para fazer a ronda dos botecos de BH. No domingo, visite outro museu novo e imperdível: o Museu das Minas e do Metal, na Praça da Liberdade, patrocinado pela mineradora EBX, de Eike Batista. Antes de pegar o voo, ainda dá para visitar o complexo da Pampulha e almoçar a melhor comida mineira no Xapuri, que fica ali perto (Rua Mandacaru, 260). Como chegar: 1h10 de voo a Belo Horizonte. Onde ficar: o Mercure Lourdes é bem localizado e oferece descontos no fim d e semana.


São Luís do Paraitinga. A simpaticíssima cidade colonial, devastada por uma enchente em 2010, já está bastante recuperada. Muitas igrejas tiveram suas fachadas danificadas, mas a pracinha central está com o mesmo aspecto de sempre. E o mais importante: o astral está ótimo. Tire um fim de semana para experimentar a deliciosa comida do Vale do Paraíba e fazer a trilha das 7 Cachoeiras. Como chegar: 190 km via Taubaté (Ayrton Senna, Dutra e SP-125). Onde ficar: a Pousada Vila Verde evoca o casario da cidade.


Florianópolis. Abril e maio são os meses mais indicados para fazer uma bela viagem a Floripa. O tempo está firme e você não perde horas no engarrafamento para voltar da praia. No segundo semestre, o clima é mais frio e chuvoso, mas as viagens de fim de semana continuam valendo - só que para ir à Praia do Rosa, onde as baleias franca batem ponto entre julho e novembro. Como chegar: 1 hora de voo de Congonhas ou Campinas; se for à Praia do Rosa, mais 80 km de estrada. Onde ficar: o Majestic tem apartamentos modernos.


Amparo. Silenciosamente - como convém -, esta cidade do Circuito das Águas vem se transformando num polo de hotéis de luxo voltados ao descanso. Os hotéis ficam fora da cidade, mas vale a pena passear pelo seu centro histórico. Como chegar: 135 km, saindo pela Fernão Dias, via Atibaia (SP-065) e Itatiba (SP-360). Onde ficar: o Lake Villas é um dos hotéis mais sofisticados do Brasil.


Serra da Graciosa. É uma das viagens curtas mais bonitas que podem ser feitas no Brasil. De carro, a aventura consiste em descer os 30 quilômetros de paralelepípedos entre a Régis Bittencourt e a cidade de Morretes, parando nos mirantes para fotografar as vistas incríveis da Serra do Mar. De trem, o passeio começa em Curitiba, com a Serra Verde Express, que nos fins de semana continuam até Paranaguá. Em qualquer uma das viagens, não deixe de comer o autêntico barreado no Madalazo, em Morretes (à beira-rio). No domingo, aproveite para fazer os principais pontos de Curitiba pela Linha Turismo. Como chegar: Curitiba está a uma hora de voo; Morretes fica a 80 km da capital. Onde ficar: para aproveitar a vida noturna, hospede-se no bairro do Batel; o Ibis é bem localizado.


Gonçalves. A cidade serrana mineira se beneficia da melhor propaganda boca a boca do momento. Pousadas charmosas e restaurantes de bom nível não faltam - e ficam ainda mais atraentes fora de feriadão. O caminho é complicado - se puder, cabule a tarde de sexta para dirigir de dia. Como chegar: são 190 km desde São Paulo; vá em direção a Campos do Jordão, atravesse Santo Antônio do Pinhal e passe por São Bento do Sapucaí. Onde ficar. A pousada Espelho d’Água tem piscina de água corrente e está próxima a cachoeiras.


Vitória. Injustamente subestimada, a capital capixaba tem uma topografia que lembra um Rio de Janeiro em miniatura. Alugue um carro e passe o sábado na vizinha Guarapari, a 40 quilômetros - pegue sol na praia da Bacutia, em Enseada Azul, e depois experimente uma autêntica moqueca capixaba num dos restaurantes de Meaípe, como o Cantinho do Curuca (com direito a bala de jaca na saída). No domingo, vá à Praia Grande na Ilha do Boi e, se tiver GPS, procure a Ilha das Caieiras e almoce uma torta capixaba (empadão de frutos do mar e palmito). Como chegar: 1h20 de voo de Congonhas ou Campinas. Onde ficar: num dos hotéis da animada Praia do Canto, como o Novotel.


Socorro. Outra cidade do Circuito das Águas que se reinventou: Socorro descobriu sua vocação como parque temático natural. É o mais sério concorrente de Brotas nos quesitos ecoturismo e turismo-aventura. É possível cruzar a divisa de São Paulo e Minas numa tirolesa. Como chegar: 135 km, saindo pela Fernão Dias, via Bragança Paulista. Onde ficar: a Fazenda Campo dos Sonhos se caracteriza pelas práticas ambientais sustentáveis.


Paraty. Quer visitar a Rio-Santos com menor risco de chuva? Vá no outono ou no inverno. Paraty oferece uma grande vantagem: caso apareça uma frente fria, há muito o que fazer fora da praia. Não deixe de visitar a Casa de Cultura, idealizada por Bia Lessa, e de assistir ao emocionante teatro de bonecos para adultos do Teatro Espaço. Num dia bonito, alugue um barquinho no cais (a R$ 40 a hora) e saia pela baía de Paraty. Como chegar: 300 km de São Paulo, saindo pela Ayrton Senna, via Taubaté e Ubatuba. Onde ficar: a Vivenda Paraty está a dez minutos de caminhada do centro histórico, mas tem quartos branquinhos muito charmosos.


Brasília. A capital federal cabe perfeitamente num fim de semana. Os hotéis baixam os preços, o trânsito fica bom e o forasteiro consegue apreciar melhor o urbanismo de Lucio Costa e a arquitetura de Niemeyer. Aproveite para almoçar na filial brasiliense do paraibano Mangai, com vista para o Lago Paranoá e a Ponte JK. Como chegar: 1h30 de voo. Onde ficar: alugue um carro e fique no Nobile Suites Lakeside, à beira do Paranoá.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Comente aqui o que você achou deste post. Pode falar do Post, do Blog, do que quiser!