Pesquisar este blog

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Nova York em P&B 8 - Escada de vidro da Apple Store



Centenas de pessoas sobem e descem todos os dias os degraus de vidro da escadaria que conduz à loja da sede da Apple em Nova York, que fica em frente a uma das principais entradas do Central Park. Em estilo futurista e com a cara dos produtos da marca, a escadaria de vidro ainda ostenta um elevador redondo (também de vidro) que conduz os menos dados ao exercício. Como formigas num formigueiro elas vêm e vão, vêm e vão.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Festival de arte eletrônica File começa hoje em São Paulo

Uma premiação de trabalhos e a "exportação" de obras para a avenida Paulista são as duas principais novidades do File (Festival Internacional de Linguagem Eletrônica), cuja 11ª edição tem início hoje.

A mostra, no Centro Cultural Fiesp (av. Paulista, 1.313, São Paulo, SP) vai até 29 de agosto.

Um dos braços do evento é o Prix Lux, que recebeu 1.235 inscrições e teve 21 premiados em três categorias: arte interativa; linguagem digital; sonoridade eletrônica. Por meio de lei de incentivo, foram distribuídos R$ 285 mil.

Ainda dentro do File, o PAI (Paulista Avenida Interativa) levará obras da mostra a locais que estão na região da avenida, como Masp, livraria Fnac, Instituto Cervantes e conjunto Nacional. Um dos destaques é o trabalho "Omnibusonia Paulista", do brasileiro Vanderlei Lucentini, 51, que, segundo material de divulgação do evento, criará uma espécie de sinfonia interativa que percorrerá a avenida paulistana.

"Sinfonia é meio exagerado", explica Lucentini. "É mais uma paisagem sonora baseada nos sons resultantes de memórias de pessoas, de acontecimentos, de espaços da espaços da paulista."

Saindo em frente ao prédio da Fiesp (no número 1.313 da avenida), um microônibus circulará por 12 quarteirões de cada lado da Paulista (a via tem, ao todo, 18 quarteirões). Para cada quarteirão, Lucentini elaborou uma trilha própria, que remete a esse local.

Ele dá um exemplo: "Na esquina da r. Carlos Sampaio com a Paulista, morou um ministro das relações exteriores do governo Epítácio Pessoa. E naquele governo foi feita a primeira transmissão radiofônica no Brasil, com "O Guarani", do Carlos Gomes. Então sampleei um trecho da peça e o modifiquei, criando texturas e relevos sonoros". Quando o veículo passar por esse trecho, quem estiver no ônibus ouvirá essa trilha. Um instrutor explicará aos visitantes o desenvolvimento do trabalho.

Para mais informações sobre o File, visite o site da mostra: www.file.org.br.

África do Sul ganha mostra especial no Anima Mundi

CLARICE CARDOSO
ENVIADA ESPECIAL AO RIO

A Copa do Mundo pode ter acabado e a África do Sul saído um pouco de moda, mas esperança de Anthony Silverston é de que a atenção despertada pelo evento ajude a incentivar também a indústria de animação no país.

Ele é cofundador da Animation SA, uma ONG sem fins lucrativos que visa fomentar a animação no país. "É um bom momento para isso, agora acho que a indústria começa a ficar pronta para dar passos maiores", diz.

Mesmo com incentivos governamentais, diz ele, ainda são muito poucas as iniciativas. "Quando me convidaram, fiquei com medo de não ter material suficiente. Os filmes que selecionei foram feitos nos últimos dez anos. Se tivessem que ser só deste ano, não daria. Os animadores estão muito centrados nos comerciais."


Cena de "Because You're Gourgeous"

Além da força da propaganda no país, explica Silverston, os criadores não costumam fazer produções autorais nem mesmo para si próprios. "Não temos tradição de ter festivais, muitos desses filmes nunca foram mostrados para mais do que os amigos dos diretores."

Para tentar suprir essa demanda por mostras de maior fôlego, a Animation SA promove encontros semanais numa universidade, em que exibem filmes e fazem debates.

"Já temos um grupo considerável e, no ano que vem, queremos fazer nosso primeiro festival, o que deve ser um trabalhão."

Na seleção, Silverston fez um panorama de toda a produção, incluindo ali curtas, comerciais e clipes de música.

Confira os principais destaques a seguir

"Because You're Gourgeous"

A estrela deste divertido curta é um porco selvagem que faz de tudo pela vaidade, o que leva a uma série de desastres

"Fuzigish - Black Magoo"

No clipe para a música da banda Fuzigish, todos tentam encontrar o tal Black Magoo num universo nonsense

"History of the Main Complaint"

O filme do consagrado William Kentridge remete às investigações pelos crimes contra os direitos humanos durante o apartheid

"Chicken Soccer"

O nome resume o enredo: galinhas jogam futebol no curtas inspirado pelos animais de plástico vendidos a turistas nas ruas da África do Sul

"The Tale of How"

Pássaros Dodo são aterrorizados por um monstro inusitado: um polvo gigante com uma árvore na cabeça. Menção especial no festival de Annecy

"Lucy Moonflower"

O comercial de um serviço gratuito de aconselhamento para crianças apresenta três criaturas mágicas que ajudam uma garotinha nos momentos mais difíceis

"United Airlines"

A propaganda para a companhia aérea traz uma bonita orquestra tocando instrumentos embaixo da água

MOSTRA ÁFRICA DO SUL

QUANDO Quinta, às 21h30, e domingo, às 17h, no Memorial (av. Auro Soares de Moura Andrade, 664, tel. 0/xx/11/3823-4600); sexta, às 17h30, no CCBB (r. Álvares Penteado, 112, tel. 0/xx/11/3113-3651)

QUANTO de R$ 3 a R$ 6

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Peru terá festival gastronômico em setembro



(Batatas nativas - e coloridas - do Peru)


De 6 a 10 de setembro, acontece em Lima, no Peru, a Feira Gastronômica Internacional Mistura 2010, um evento que reúne diversos chefs conhecidos ao redor da culinária peruana.
O vídeo do evento pode ser visto no site: http://vimeo.com/11999341.

Para saber mais sobre o evento, acesse mistura.pe. Existem pacotes para quem quiser participar. Incluindo passagem aérea, hospedagem e traslados.




Fonte: http://roteirosincriveis.uol.com.br/noticias/peru-tera-festival-gastronomico-em-setembro%E2%80%A8/



Renata Cecilia - 26/07

sexta-feira, 23 de julho de 2010

George Cozonis: um expert dos atraentes e sedutores hotéis de luxo

O W South Beach é um hotel feito para destinos de alta gama, como Miami, explica o hoteleiro



Há exatos 360 dias o luxuoso W South Beach e The Residences em Miami abriu suas portas. Coincidência ou não, George Cozonis gerente geral do hotel e o principal executivo do empreendimento esteve em São Paulo neste mês de julho para, não só apresentar aos potenciais futuros hóspedes seu magnífico hotel, mas também prospectar possíveis compradores de suas unidades. “O brasileiro é o terceiro público que mais frequenta Miami, portanto, estamos no local certo”, disse em entrevisa ao DT.

Nascido na Grécia e graduado na Universidade de New Hampshire, George iniciou sua carreira em 1983 e permaneceu durante mais de 20 anos na bandeira Omni, entre Boston, Nova York, Houston e Miami.

Em 2004, em Miami, George foi nomeado vice-presidente e gerente geral do Sonesta Bayfront Hotel, localizado no bairro de Coconut Grove, cargo que ocupou por mais de quatro anos.
Em 2008 George se juntou a Starwood Hotels & Resorts, primeiro como gerente geral do Atlantic Resort & Spa, propriedade de luxo em Fort Lauderdale, e depois liderando o lançamento do W Retreat & Spa, nas Ilhas Vieques, em Porto Rico. Em agosto de 2009, ele voltou para sua casa em Miami e para o W South Beach.

Com essa trajetória em empreendimentos de luxo, o Diário do Turismo resolveu saber o que pensa George a respeito desse sedutor nicho de mercado. Acompanhe a entrevista concedida ao editor do DT, jornalista Paulo Atzingen.


Diário – Sua experiência no mercado hoteleiro lhe apontou bons negócios na América Latina? Além do Brasil, quais outros países prospectados pela W Hotels Worldwide nessa região?


George Cozonis - Miami é um dos destinos preferidos dos viajantes de toda a América Latina. Colômbia, Chile, Peru e México são mercados muito importantes. Entretanto, o Brasil é, de longe, o mercado que gera o maior volume de tráfego. Assim, optamos por promover o Hotel W South Beach neste mercado, começando com São Paulo e Rio de Janeiro, e esperamos que em breve nas outras cidades também.


Diário – É possível o senhor falar sobre as prospecções do W Hotels Worldwide nos países integrantes do Bric, (Brasil, Rússia, Índia e China)?

George Cozonis - Dentre os membros do BRIC, o Brasil é o país que mais leva visitantes a Miami e, especificamente, ao W South Beach. Nós também recebemos inúmeros visitantes da Rússia. Índia e China não são, atualmente, países que levam um número expressivo de turistas para a área de Miami.


Em termos de propriedades da rede W Hotels sendo desenvolvidas nesses mercados, há um W em Hong Kong e uma segunda sendo construída em Guanzhong. Há um W em desenvolvimento em São Petersburgo, na Rússia, que estará pronto para receber o público em março de 2011. Ainda não há nenhum W em desenvolvimento no Brasil, embora este seja um mercado que consideramos muito adequado para a nossa marca e onde esperamos operar um ou mais hotéis futuramente.


Diário - Os recentes resultados das empresas que trabalham com o artigos de luxo (Richemont, Swatch, Tiffany) apontam para um crescimento no primeiro trimestre de 2010, em relação ao mesmo período do ano passado. E no segmento da hotelaria de luxo, como está o quadro? Compare 2009 com 2010.

George Cozonis - Houve um crescimento significativo, na casa dos dois dígitos, no mercado de viagens de luxo, especialmente em destinos considerados de alta gama, como Miami Beach. O W South Beach, que é o mais luxuoso hotel na região de Miami, atingiu recorde de resultados em vendas e ocupação. Este é o resultado da soma da qualidade do hotel com a força da marca W Hotels, mas também do crescimento expressivo deste mercado.


Diário - Para especialistas do mercado de luxo, valores como sustentabilidade e responsabilidade social serão os novos chamarizes para o consumidor de luxo. A W Hotels Worldwide apóia causas sociais ou movimentos artísticos?.

George Cozonis - W Hotels Worldwide tem um excelente histórico de respeito e proteção ao meio ambiente. As nossas propriedades denominadas Retreat & Spa, tais como aquelas em Vieques, Porto Rico e Ilhas Maldivas são exemplos muito positivos. W Hotels também está alinhada com duas vertentes importantes de responsabilidade social: AIDS e câncer de mama.

Diário – De acordo com o jornal The Wall Street Journal, de 6 de junho deste ano, dos 82 hotéis que carregam a bandeira Four Seasons (modelo de hotéis de luxo), pelo menos uma dezena está em crise financeira. “No ano passado, a taxa média de ocupação nos hotéis americanos da cadeia ficou em 57%, e a receita por quarto disponível caiu 26%. Mesmo com diárias médias de US$ 400, muitos hotéis Four Seasons” A pergunta: este caso é isolado nos EUA ou é regra geral?

George Cozonis - Nos últimos três anos temos visto o mundo todo passar pela mais grave crise econômica de todos os tempos. Nenhuma indústria ou segmento da economia escapou de ser afetada. O segmento de viagens de luxo está entre os mais afetados, pois envolve altos gastos. A boa notícia é que a economia mundial está entrando em modo de recuperação. E, com certeza, o segmento de viagens de luxo já está sentindo esse alívio.





O hotel-residência de Miami tem 408 unidades e apresenta vista magnífica do Oceano Atlântico

Diário – Como apaixonado por fotografia, o senhor deve ter belas imagens da Virgínia, Belle Island; pode nos enviar algumas fotos para publicarmos em nossa editoria “Foto da Edição”? Seu nome ‘George Cozonis” será creditado...
George Cozonis - (Rindo) Estou muito lisonjeado. Eu vou lhe enviar algumas fotos da vista de Miami tiradas do meu apartamento e um par de fotos de W South Beach.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Nova York encabeça lista das 10 melhores cidades dos Estados Unidos



De acordo com a premiação anual feita pela revista americana Travel + Leisure, Nova York foi mais uma vez reconhecida como a cidade mais querida dos Estados Unidos e do Canadá. A pesquisa feita no site da revista pede para os leitores pontuarem de um a cinco os atrativos das cidades americanas, destacando a cultura, a qualidade de vida, a experiência vivida, a qualidade dos hotéis utilizados, os shoppings visitados e até as pessoas. A revista nomeou Bangkok como a Melhor Cidade do Mundo.

O Oberoi Vanyavilas, em Ranthambhore, na India, é considerado o melhor hotel do mundo.

As 10 melhores cidades dos Estados Unidos e Canadá em 2010 são:


1. Nova York
2. São Francisco
3. Charleston, Carolina do Sul
4. Chicago
5. Santa Fe, Novo Mexico
6. Vancouver
7. Nova Orleans
8. Quebec
9. Victoria, British Columbia
10. Washington, D.C.


Os leitores da Travel + Leisure votaram também nos melhores hotéis, cidades, ilhas, spas, cruzeiros marítimos, companhias aéreas e locadora de veículos. O resultado da pesquisa e sua metodologia serão divulgados na edição de agosto de 2010 da revista e online pelo site: www.travelandleisure.com/worldsbest.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Roteiro de compras em Miami



Miami é uma perdição para os shopaholics. Afinal, mesmo após as contas de conversão, roupas de grife, eletrônicos e cosméticos importados continuam mais baratos. Outlets, shopping centers e lojas arrojadas brotam de rua em rua. E a cada letreiro “On Sale” (em promoção), fica mais difícil deixar a cidade de malas e sacolas vazias.
Vale lembrar que a cota permitida para compras é de US$500. Acima deste valor é cobrado imposto de 50% sobre as importações.

LUXO
Para quem quer aproveitar Miami para encher as sacolas com roupas das principais grifes de alta-costura, sobram opções. Uma meca do consumo de luxo é o Bal Harbour Shops, na Avenida Collins, ao norte de Miami Beach. Lá estão algumas das mais renomadas marcas, como Christian Dior, Gucci, Prada, Versace e Tiffany & Co. Com bosques, laguinho e obras de arte, nem parece um shopping center.
O Village of Merrick Park é outro destino para quem gosta de etiqueta e pode pagar por isso. São três andares com mais de 100 lojas, como Carolina Herrera, Jimmy Choo, Burberry, Diane Von Furstenberg e Gucci. Elas ficam de frente para um jardim descoberto, com palmeiras e fonte.
Com opções de lojas menos agressivas ao bolso, o Aventura Mall tem a vantagem da boa variedade de marcas, com mais de 250 estabelecimentos.

FASHION
Para os fashionistas de plantão, Miami traz opções de lojas com roupas descoladas, vintages e underground para quem quer ditar moda. A C.Madeleine’s, em North Miami, traz em um showroom de 10 mil metros quadrados de roupas, acessórios e objetos de décadas passadas. As peças podem ser de segunda mão, mas custam tanto quanto novas. Há marcas como Channel, Gucci e Delacroix.
O bairro Design District, no norte de Miami, é reduto de descolados e artistas. Lá, você irá encontrar galerias de arte, showrooms de móveis, artigos para decoração, bares, restaurantes e butiques de roupas e acessórios modernos.
Um dos destaques do Design District é a loja Rebel, com roupas transadas, bastante procuradas por jovens, com marcas como La Rok, Grimaldi, Black Halo, Mara Hoffman e Alice & Olivia.
A loja multimarcas Intermix, com duas lojas em Miami, uma delas dentro do shopping Bal Harbour, reúne estilistas da nova safra como Stella McCartney, Jay Godfrey, Zagliani, Zac Posen, Yigal Azrouel, que dividem espaço com alguns nomes consagrados do mundo da moda. É o lugar para quem quer o último conceito em estilo. Quem sabe durante a sua visita, você não encontra por lá alguma celebridade pop.

ROTA DOS ELETRÔNICOS
Para quem está interessado em trazer na bagagem uma câmera, um iPod ou um videogame, dá para encontrar boas barganhas nas grandes redes.
Na Best Buy, além da grande quantidade de produtos, há várias promoções. Concorre com a BrandSmart, que oferece grandes descontos para seus clientes. A CompUSA tem uma boa variedade de computadores, além de vender vários outros eletrônicos.
Outra opção para encontrar eletrônicos com bons preços é nas grandes redes de supermercado, como Wal-Mart, K-Mart e Target. Lá, é possível achar algumas barganhas.
É possível ainda encontrar na Downtown, distrito financeiro da cidade, várias lojinhas de eletrônicos com preços reduzidos. Mas é bom tomar cuidado para o barato não sair caro. Várias têm fama de vender produtos com defeito.


Fonte: http://turismo.ig.com.br/destinos_internacionais/2010/07/14/roteiro+de+compras+em+miami+9504491.html



Renata Cecilia - 21/07/2010

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Stephen Jones é o mais inventivo chapeleiro da Inglaterra

POSTADO POR EDUARDO LABANCA



Para o designer inglês Stephen Jones, em seus 30 anos de ofício, o chapéu não é mero acessório

O PINGO DO I

Para o designer inglês Stephen Jones, o chapéu não é acessório. Stephen Jones é um careca convicto. Aos 54 anos, é possível que o nascer do cabelo lhe tenha rareado à cabeça. É possível, também, que os fios --outrora escuros-- tenham perdido a coloração. A depender dele, essas dúvidas não serão sanadas. Desde 1º de janeiro de 1980, quando raspou a cabeça pela primeira vez, Jones jamais deixou que a pelugem voltasse a brotar acima da testa. "Minha cabeça era muito grande", explica.

Um médico poderia ver aí um traço de compulsão. Um militar, um exemplo salutar de obediência à norma. Para o estilista britânico, no entanto, a decisão fora tomada em caráter puramente estético: assim como a roupa veste melhor um corpo magro, o chapéu masculino, acredita, sobressai na cabeça calva.

Stephen Jones é o mais refinado e inventivo chapeleiro da Inglaterra. Em 30 anos de ofício, desenhou modelos exclusivos para Madonna, Björk, Mick Jagger, George Michael, Kate Moss, Dita Von Teese, Marilyn Manson e princesa Diana (1961-1997). Hoje, além de contar com três marcas -Stephen Jones Millinery, Jonesboy e Miss Jones- ele colabora com as grifes Dior, Marc Jacobs e John Galliano. Em 2009, organizou a exposição "Hats: an Anthology" (chapéus: uma antologia), que levou 100 mil pessoas ao Museu Victoria & Albert, em Londres. No mesmo ano, foi agraciado com a Ordem do Império Britânico, a mais alta honraria concedida pela realeza no país.

Na infância, Jones, como a maior parte dos garotos (e a menor parte dos estilistas), pensava em ser astronauta. Não nutria uma paixão de berço pela chapelaria e, tivesse um jornal em mãos, preferia transformá-lo em barquinho a chapéu. Adolescente, serviu à Marinha, virou punk e, após visita a uma exposição de moda em Londres, resolveu se matricular na Saint Martins, principal faculdade de design da Inglaterra. Como conta no livro "Hats: an Anthology", lançado com a exposição de 2009, descobriu, rapidamente, que não levava jeito para a coisa: "Enquanto a turma fazia lindos vestidos de baile, eu mal conseguia segurar uma agulha".

Aos 19 anos, por intermédio de um professor que queria ajudá-lo (ou melhor, forçá-lo a aprender), Jones conseguiu um estágio na Lachasse, extinta grife britânica de luxo. Rente à sala de costura estava o setor de chapelaria. Foi amor à primeira vista. "Não fui eu que escolhi os chapéus. Os chapéus me escolheram", costuma dizer.

Quando Jones ingressou no ofício, no final dos anos 1970, a chapelaria estava em baixa. A estética hippie e descabelada da época relegara os chapéus a um pequeno grupo antiquado que, em tese, nada entendia de paz, amor e perdição. Em seu livro, ele conta que, até então, para ele, "os chapéus vinham de um mundo bizarro, com pessoas de sobrancelhas arqueadas e estranhos rituais formais."

CHAPÉU DESERTO

Com o tempo, no entanto, passou a pregar que tudo pode ser chapéu. Já se utilizou de pirulito, palito de fósforo, sola de sapato ou acrílico. Fez chapéus inspirados nas formações rochosas de um deserto americano, no logotipo do metrô de Londres ou nas frutas e nos legumes da feira (não por acaso, considera Carmen Miranda uma de suas maiores influências). Diz que as ideias podem vir de um marco arquitetônico, como a Royal Opera House de Londres, ou de um peixe com batata frita, prato-símbolo da (péssima) gastronomia britânica. "Meus chapéus são autobiográficos", ensina.

Hoje, com o prestígio conquistado, um chapéu com sua assinatura não sai por menos de 300 libras (cerca de R$ 800). "No mês passado, vendi um por 8 mil libras (mais de R$ 21 mil)", apressou-se em dizer. A quem reclama do preço, ele relata uma cena protagonizada por John Pico John, importante chapeleiro de Nova York entre os anos 1940 e 1960: ao escutar de uma cliente que o valor pedido por um turbante era exagerado, ele desenredou a peça, entregou-lhe o pano e disse: "Madame, o material é gratuito".

Jones interpreta o causo da seguinte forma: quem adquire um chapéu compra um sonho, não a realidade. Ele diz que a moda não está aí para refletir os problemas do mundo, "mas para ajudar a deixá-lo mais suportável". Cita um exemplo: "O atentado de 11 de setembro ocorreu dois dias antes de uma semana de moda. O mundo lá fora se acabando e nós discutindo se o chapéu deveria ser amarelo ou preto. Gosto de pensar a moda como uma forma de compensar as dificuldades da vida". Seguindo essa lógica, considera os anos 1940 a época áurea da chapelaria: "Durante a Segunda Guerra, faltava todo tipo de material. E as pessoas, em vez de desistirem, tinham que inventar tecidos para fazer chapéus. Não foi um momento virtuoso, mas foi um dos mais inventivos".

Quando não está viajando (na semana em que o encontrei, tinha compromissos em Paris, Antuérpia e Xangai), Jones costuma acordar às 6h. Aproveita o início do dia para desenhar novos chapéus e tomar café com o companheiro, Craig, que também o assiste na empresa. Às 10h, chega ao ateliê, geralmente usando uma roupa velha, um relógio de pulso disforme (igual aos pintados por Salvador Dalí) e, claro, um chapéu, que pode ser de sua lavra ou assinado por outrem. "Acabei de encomendar um para o Justin Smith (que, junto com Jones e Philip Treacy, ocupa o o triunvirato da chapelaria britânica). Ele ficou muito surpreso." Diz não ter um xodó na sua coleção de chapéus: "Estou sempre insatisfeito".

Jones trabalha em um pequeno ateliê em Covent Garden, bairro nobre de Londres. Conta com uma equipe de 15 funcionários para produzir cerca de 600 chapéus por mês. Para as grifes que levam seu nome, faz até cem exemplares de cada modelo. Para a Dior, no máximo dez. Já a clientela mais sofisticada (leia-se abastada) exige o privilégio da exclusividade. Pior do que cruzar com alguém usando o mesmo vestido é cruzar com alguém usando o mesmo chapéu.

Ele acredita que o chapéu tenha surgido como adorno. "Nas sociedades tribais", diz, "o pajé pode estar quase nu, mas tem algo na cabeça. Na Inglaterra, os policiais usam chapéus que não os protegem de nada, mas denotam autoridade". O estilista John Galliano, com quem Jones colabora, pensa parecido. No prefácio do livro "Hats, an Anthology", Galliano escreve: "O chapéu é o acento, o pingo no i, o ponto de exclamação. Imaginar uma modelo sem chapéu é imaginar uma chaleira sem tampa. Pense em Charlie Chaplin sem cartola, em Robin Hood sem boina, na rainha sem coroa; a imagem não casa".

Jones diz que o segredo está em definir quem é o protagonista e quem é o coadjuvante: "Você precisa chegar a um equilíbrio, para que o chapéu ou a pessoa assumam o comando, dependendo da vontade dela". Ele explica: "Quando faço um chapéu para o Marilyn Manson, o protagonista é o Manson. Quando faço um chapéu para um baile de gala, o protagonista é o chapéu". Assim, quando desenhava chapéus para a princesa Diana, Jones não tinha a menor dúvida: era ela quem deveria sobressair.

"E se fizesse um para a atual princesa, Camilla?", perguntei. O estilista fechou a cara, respirou fundo e respondeu: "Só trabalho com a mulher número 1".

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Maior cinema ao ar livre do mundo desembarca em Madrid para o verão



Entre os dias 13 e 24 de julho Madrid conta com o Open Air, um cinema enorme ao ar livre que promete boa distração nas férias de verão.

Não há nada melhor do que assistir a um bom filme comendo pipoca e tomando um refrigerante gelado. Pois quem estiver em Madrid vai poder fazer isto ao ar livre e contar com uma tela gigante.

O Open Air é o maior cinema ao ar livre do mundo e atualmente está localizado no auditório do Parque Enrique Tierno Galván. A programação conta com estréias de filmes espanhóis e internacionais, além de clássicos do cinema.

É um verdadeiro espetáculo e a tela de 304 m² e 54 toneladas já percorreu países como Austrália, África do Sul, Áustria, Suíça, Portugal, Alemanha e até Brasil. Quem vê tudo aquilo ao vivo guarda a imagem para sempre na memória.

As sessões começam às 20h30 e vão até às 3 da madrugada, mas assim que os créditos sobem a área vira uma discoteca animada com DJs famosos. Quem ficar com fome também contará com restaurantes e mesinhas.

A entrada custa 14,50 euros, mas quem quiser chegar depois e participar só da festa paga 10 euros com consumação. Confira abaixo a programação.



Programação:

13/07 - Noche y Día
14/07 - Eclipse
15/07 - Mi segunda vez
16/07 - Mamma mia!
17/07 - Miedo (cortometraje)
17/07 - District 9
18/07 - Malditos bastardos
19/07 - Celda 211
20/07 - Ágora
21/07 - El diario de Carlota
22/07 - Niños grandes
23/07 - Shutter Island
24/07 - The runaways

Café-delicatessen-restaurante: Garcia & Rodrigues abre em SP


Christophe Lidy. 'O cardápio foi feito para agradar ao público, não ao chef', diz

Falta a praia, mas o característico piso de ladrilho hidráulico não deixa dúvida: o carioca Garcia & Rodrigues finalmente chegou a São Paulo. A previsão de abertura do café-delicatessen-restaurante é dia 21, mas antes de ir, vale ligar para ter certeza de que a nova casa, de 600 m², já está em pleno funcionamento.

A exemplo da matriz carioca, a filial paulistana terá um menu para o café, com pratos ligeiros, e outro para o restaurante.

"A proposta é oferecer comida de brasserie. Os cardápios foram pensados para agradar ao público, não ao orgulho do chef", diz Christophe Lidy.

O chef francês radicado no Rio de Janeiro desde a década de 90, diz que vai ficar em São Paulo nos primeiros meses de funcionamento da casa. No dia a dia, quem comanda a cozinha é Flávio Santoro, ex-Eñe.

O Garcia & Rodrigues tem duas entradas: a primeira,independente, com acesso direto pela rua, dá no restaurante; a outra fica no térreo do shopping Vila Olímpia e dá no café. No salão amplo, ao lado do café, fica o balcão da confeitaria, com a famosa linha de pães da casa e a seção de chocolates da marca Les Amants du Chocolat. O restaurante, com 70 lugares, servirá pratos aprovados pelos cariocas, entre eles, o picadinho.

Garcia & Rodrigues

Shopping Vila Olímpia : R. Olimpíadas, 360, Vila Olímpia, 3841-9420

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Público de teatro ganha vinho e fondue em restaurantes de SP



Ir ao teatro quase sempre significa dar uma esticadinha a um restaurante depois. E algumas casas paulistanas fazem questão de incentivar esse programa "casado" ao oferecer bebidas e descontos a quem apresentar o ingresso do espetáculo. Abaixo, saiba onde você pode ganhar uma garrafa de vinho ou então pagar R$ 55 a menos por uma fondue.

Bistrô Voilá

Até 31 de julho, o casal (podem ser namorados, irmãos, amigos, o que for) que apresentar dois ingressos de quaisquer peças em cartaz na capital paulista ganha desconto de 50% na compra de uma fondue de queijo (preparado com gruyère, emmental e estepe, banhado no vinho branco).

O preço cai de R$ 110 para R$ 55. O cliente tem sete dias, a partir da data do ticket, para aproveitar a promoção. O valor também inclui uma sobremesa, que é a taça de fondue de chocolate com frutas sortidas.

Paris 6

Quem assistir a uma das peças que contam com o apoio do restaurante (como "Meninas da Loja" e "Putz Grill..."), e visitar o local, ganha uma garrafa de vinho da casa --o limite é de uma unidade por mesa, e a cortesia é oferecida somente no dia da sessão. Para acessar a lista completa de espetáculos, acesse o site do Paris 6.

Comissão Europeia aprova fusão de Iberia e British Airways

A Comissão Europeia aprovou nesta quarta-feira a fusão entre as companhias aéreas Iberia e British Airways ao considerar que a operação -- que criará a terceira companhia da Europa, atrás da Lufthansa e da Air France-KLM, e uma das cinco maiores do mundo-- não vai trazer problemas de concorrência.

Para a comissão, as companhias, que fazem parte da aliança Oneworld, mesmo após a fusão, enfrentarão uma concorrência suficientemente forte no setor.

A nova companhia terá uma frota de mais de 420 aviões e destinos em mais de cem países.

Iberia e British esperam economizar cerca de 400 milhões de euros anuais a partir do quinto ano de funcionamento da nova companhia aérea.

LE PETIT JARDIN



Deixando de lado o status de loja, a Le Petit Jardin é um verdadeiro showroom da natureza, que traz em primeira mão para o maior centro comercial de alto padrão de São Paulo, uma coleção exclusiva de arranjos que vão do clássico ao moderno, com a consultoria da designer floral Ana Foz, que em seu currículo tem formação nas melhores escolas de Londres, Paris e Amsterdã, além de ter atuado ao lado de grandes nomes como Paula Pryke, Jane Parker, Kenneth Turner, Mark Upton, Ashley Hopkins, Cristian Tortu e Jeff Leatham.
Mas as influências européias dessa maison de flores não param por aí. Inspirado no classicismo francês, a decoração e os arranjos oferecidos contam com personalidade diferenciada, fugindo do que normalmente vemos nas vitrines, e estendendo-se também às encomendas corporativas regulares – como decorações semanais de ambientes – ou para ações específicas.
Le Petit Jardin: transformando flores em objetos de luxo e desejo.
Preços: a partir de R$ 70, dependendo dos arranjos e das flores escolhidas
Onde encontrar: Avenida Magalhães de Castro, 12.000 – Shopping Cidade Jardim – São Paulo
Telefone: +55 (11) 3552-5252
Em breve, também através do site www.lepetitjardin.com.br (ainda em construção)
Retirado do site:
http://www.blogdoluxo.com/viagem-e-turismo/le-petit-jardin-maison-de-flores