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sexta-feira, 23 de julho de 2010

George Cozonis: um expert dos atraentes e sedutores hotéis de luxo

O W South Beach é um hotel feito para destinos de alta gama, como Miami, explica o hoteleiro



Há exatos 360 dias o luxuoso W South Beach e The Residences em Miami abriu suas portas. Coincidência ou não, George Cozonis gerente geral do hotel e o principal executivo do empreendimento esteve em São Paulo neste mês de julho para, não só apresentar aos potenciais futuros hóspedes seu magnífico hotel, mas também prospectar possíveis compradores de suas unidades. “O brasileiro é o terceiro público que mais frequenta Miami, portanto, estamos no local certo”, disse em entrevisa ao DT.

Nascido na Grécia e graduado na Universidade de New Hampshire, George iniciou sua carreira em 1983 e permaneceu durante mais de 20 anos na bandeira Omni, entre Boston, Nova York, Houston e Miami.

Em 2004, em Miami, George foi nomeado vice-presidente e gerente geral do Sonesta Bayfront Hotel, localizado no bairro de Coconut Grove, cargo que ocupou por mais de quatro anos.
Em 2008 George se juntou a Starwood Hotels & Resorts, primeiro como gerente geral do Atlantic Resort & Spa, propriedade de luxo em Fort Lauderdale, e depois liderando o lançamento do W Retreat & Spa, nas Ilhas Vieques, em Porto Rico. Em agosto de 2009, ele voltou para sua casa em Miami e para o W South Beach.

Com essa trajetória em empreendimentos de luxo, o Diário do Turismo resolveu saber o que pensa George a respeito desse sedutor nicho de mercado. Acompanhe a entrevista concedida ao editor do DT, jornalista Paulo Atzingen.


Diário – Sua experiência no mercado hoteleiro lhe apontou bons negócios na América Latina? Além do Brasil, quais outros países prospectados pela W Hotels Worldwide nessa região?


George Cozonis - Miami é um dos destinos preferidos dos viajantes de toda a América Latina. Colômbia, Chile, Peru e México são mercados muito importantes. Entretanto, o Brasil é, de longe, o mercado que gera o maior volume de tráfego. Assim, optamos por promover o Hotel W South Beach neste mercado, começando com São Paulo e Rio de Janeiro, e esperamos que em breve nas outras cidades também.


Diário – É possível o senhor falar sobre as prospecções do W Hotels Worldwide nos países integrantes do Bric, (Brasil, Rússia, Índia e China)?

George Cozonis - Dentre os membros do BRIC, o Brasil é o país que mais leva visitantes a Miami e, especificamente, ao W South Beach. Nós também recebemos inúmeros visitantes da Rússia. Índia e China não são, atualmente, países que levam um número expressivo de turistas para a área de Miami.


Em termos de propriedades da rede W Hotels sendo desenvolvidas nesses mercados, há um W em Hong Kong e uma segunda sendo construída em Guanzhong. Há um W em desenvolvimento em São Petersburgo, na Rússia, que estará pronto para receber o público em março de 2011. Ainda não há nenhum W em desenvolvimento no Brasil, embora este seja um mercado que consideramos muito adequado para a nossa marca e onde esperamos operar um ou mais hotéis futuramente.


Diário - Os recentes resultados das empresas que trabalham com o artigos de luxo (Richemont, Swatch, Tiffany) apontam para um crescimento no primeiro trimestre de 2010, em relação ao mesmo período do ano passado. E no segmento da hotelaria de luxo, como está o quadro? Compare 2009 com 2010.

George Cozonis - Houve um crescimento significativo, na casa dos dois dígitos, no mercado de viagens de luxo, especialmente em destinos considerados de alta gama, como Miami Beach. O W South Beach, que é o mais luxuoso hotel na região de Miami, atingiu recorde de resultados em vendas e ocupação. Este é o resultado da soma da qualidade do hotel com a força da marca W Hotels, mas também do crescimento expressivo deste mercado.


Diário - Para especialistas do mercado de luxo, valores como sustentabilidade e responsabilidade social serão os novos chamarizes para o consumidor de luxo. A W Hotels Worldwide apóia causas sociais ou movimentos artísticos?.

George Cozonis - W Hotels Worldwide tem um excelente histórico de respeito e proteção ao meio ambiente. As nossas propriedades denominadas Retreat & Spa, tais como aquelas em Vieques, Porto Rico e Ilhas Maldivas são exemplos muito positivos. W Hotels também está alinhada com duas vertentes importantes de responsabilidade social: AIDS e câncer de mama.

Diário – De acordo com o jornal The Wall Street Journal, de 6 de junho deste ano, dos 82 hotéis que carregam a bandeira Four Seasons (modelo de hotéis de luxo), pelo menos uma dezena está em crise financeira. “No ano passado, a taxa média de ocupação nos hotéis americanos da cadeia ficou em 57%, e a receita por quarto disponível caiu 26%. Mesmo com diárias médias de US$ 400, muitos hotéis Four Seasons” A pergunta: este caso é isolado nos EUA ou é regra geral?

George Cozonis - Nos últimos três anos temos visto o mundo todo passar pela mais grave crise econômica de todos os tempos. Nenhuma indústria ou segmento da economia escapou de ser afetada. O segmento de viagens de luxo está entre os mais afetados, pois envolve altos gastos. A boa notícia é que a economia mundial está entrando em modo de recuperação. E, com certeza, o segmento de viagens de luxo já está sentindo esse alívio.





O hotel-residência de Miami tem 408 unidades e apresenta vista magnífica do Oceano Atlântico

Diário – Como apaixonado por fotografia, o senhor deve ter belas imagens da Virgínia, Belle Island; pode nos enviar algumas fotos para publicarmos em nossa editoria “Foto da Edição”? Seu nome ‘George Cozonis” será creditado...
George Cozonis - (Rindo) Estou muito lisonjeado. Eu vou lhe enviar algumas fotos da vista de Miami tiradas do meu apartamento e um par de fotos de W South Beach.

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