Pesquisar este blog

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Couvert e polemizar, é só começar


Neste mês, a Assembleia Legislativa paulista aprovou um projeto de lei que regulamenta o couvert. A proposta, para vigorar, precisa ainda de sanção do governador. Mas, em linhas gerais, o texto defende pontos como: antes de colocar à mesa pão e quetais, o restaurante precisa perguntar ao visitante se ele está de acordo; o estabelecimento precisa informar previamente o preço e a descrição do couvert; e a cobrança tem de ser individual, segundo a concordância do cliente, e não mais por mesa.
Se o preço do couvert é alto, se essa é uma etapa necessária ou dispensável, estes pontos, por si só, já garantiriam um bom debate. O couvert não é obrigatório e pode ser recusado - ou consumido, conforme a vontade do cliente. Trata-se de uma questão de apetite e não de legislação.
Como é o couvert em outros países? Na maioria dos casos, serve-se pão, sem cobrança adicional (ou com preço baixo):
"Na Argentina o couvert tem significado diferente, é a taxa cobrada pelo uso dos talheres, guardanapos, copos, etc.", Juanito – Argentina

"Geralmente não há couvert aqui e se for oferecido é de graça, por lei", Marcos - Reino Unido

"Aqui os restaurantes que oferecem couvert (pão, manteiga, nachos, guacamole, dependendo do lugar) não cobram por ele", Ana Paola - Guatemala

"Por aqui o couvert é composto de pão e grissini na maioria dos restaurantes e por isso a taxa cobrada é indicada na conta como ‘pane e coperto’", Gerardo Landulfo - Itália

"Em Portugal, o couvert (pão, manteiga, azeitonas e patês ou algo elaborado) não é gratuito", Vitor - Portugal

"Aqui não existe couvert. Alguns restaurantes oferecem pão com azeite ou focaccia, tudo de graça e com direito a repetir", Gil Guimarães - Equador

Myka

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Comente aqui o que você achou deste post. Pode falar do Post, do Blog, do que quiser!