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sexta-feira, 28 de maio de 2010

VIAGEM AO DESCOMPROMISSO...

MATÉRIA RETIRADA DO BLOG DO MED'S
http://blogdomeds.blogspot.com/


Eis que lhes conto minha aventura na última segunda feira...

Saí aqui da empresa - esgotado, cansado, tenso, depois de alguns dias ininterruptos de trabalhos exaustivos.

Após perder 02 horas entre uma rodovia e a famigerada Marginal Tietê, chego ao restaurante que hoje é comandado por um amigo. Há seis ou sete anos herdou o comando do pai, afinal, o local já tem 35 anos de existência.


O nome do local? Mocotó! Isso mesmo, M-O-C-O-T-Ó! Comandado pelo jovem e inventivo chef Rodrigo Oliveira, a casa vem inovando-se e inovando seu cardápio ao decorrer do tempo e tornou-se a coqueluche da Zona Norte de São Paulo.



Foto: BLOG DO MED'S


Chego ao local por volta das 19h50. Após cumprimentar uns e outros, recolhi-me à minha mesa preferida - no canto da varanda com vista privilegiada para o restante da área externa.


Logo peço uns torresmos cortados à aperitivo - secos e suculentos, com muita carne. Sou induzido a provar castanhas de caju temperadas com especiarias (não revelam o segredo) e um leve toque de pimenta. Confesso que encheram a boca e foram perfeitas para acompanhar uma cerveja bem gelada.



Foto: BLOG DO MED'S


Passados 10 minutos já com os pedidos à mesa, degusto ferozmente os torresmos e com certa desconfiança lanço-me às castanhas. A desconfiança rapidamente deu lugar ao prazer e admiração.


Perco mais alguns minutos trocando idéias e conceitos com o gerente Beto.


Antes de decidir qual será a próxima etapa, lá pelas bandas das 20h30, decido por uma caipirinha de João Mendes com limão. Bem harmonizada e gelada, rendeu-me ao seu paladar, além disso fez-me ignorar uma mesa ao lado com umas dez pessoas (bem barulhentas), que confraternizavam algo de certo sem sentido.




Foto: BLOG DO MED'S


Ainda indeciso sobre qual seria o próximo passo interpelo um simpático e esforçado garçom.


Foi-me indicado os dadinhos de tapioca. Uma combinação incrível de queijo e tapioca, que acompanha uma geléia de pimenta (é doce, acreditem!) que eles chamam de "sweet chilli". O que posso dizer? Consistentes e crocantes!



Foto: BLOG DO MED'S


Já satisfeito e mais leve (após algumas cervejas e uma caipirinha não é difícil), peço de sobremesa um sorvete artesanal de Creme com Rapadura, a mistura é fina, um pouco mais doce do que aprecio, mas fica bom! Infelizmente, não capturei nenhuma imagem deste, mas confiem em mim, é muito atrativo.


Para finalizar e aquietar o paladar, que apesar de satisfeito permanecia ávido, peço uma cachaça, como digestivo mesmo - assim como os antigos do interior costumam fazer.







Degusto a Prazer de Minas, produzida na cidade de Esmeraldas - MG. Envelhecida em carvalho e com teor alcoólico de 39%. Cai como uma luva e sem ocorrências de rejeição.


Duas horas e meia depois, deixo o lugar, rumo minha casa. A sensação é de dever cumprido!


Os valores? Quanto gastei? Advinhem?


Esta experiência teve o investimento de "aproximadamente" R$ 60,00. Vale a pena!




Vai o serviço:


MOCOTÓ RESTAURANTE & CACHAÇARIA


Segunda à quinta das 12 às 22h

Sexta e sábado das 12 às 23h
Domingo das 12 às 17h

Avenida Nossa Senhora do Loreto, 1100 - Vila Medeiros (Zona Norte)

Telefone: 2951 3056
Aceitam todos os Cartões de Crédito. Não aceitam cheques.

Tem serviço de vallet.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Mi nombre és tortilla, pero...

Ela vive mudando de nome. Dobrada é uma coisa, aberta é outra, fechada, outra ainda. Pode chamar burrito, enchilada, quesadilla... Tortilla, os mexicanos não dizem, mas ela está sempre por perto. Não entendeu?



Rainha do México. Tortilla inteira assada e recheada com pasta de feijão, alface, tomate, romã e guacamole. Foto: Luiz Henrique Mendes/AE

A tortilla é a base da cozinha do México. Mas sabe quando é que os mexicanos comem tortilla? Nunca. Ou melhor, sempre, porém sem jamais chamá-la de tortilla. A explicação é a seguinte: dependendo da maneira como é preparada, dobrada, enrolada, aberta, fechada, cortada ou recheada, ela muda de nome. E a variedade de preparos é impressionante, o que explica porque tanta gente faz confusão entre tacos, burritos, enchiladas, quesadillas, sapes, sincronisados. São todos tão iguais e tão diferentes, cada um com sua salsa, seu tipo de chile, suas cores e particularidades de recheio.

Todas essas receitas (além de muitas outras) começam com uma tortilla, sempre redonda e feita de milho - bem, no norte do México as de farinha de trigo são também populares. Mas, voltando ao milho, ele existe em incontáveis variedades no país, do branco ao azul, para citar apenas dois, além daquele em que cresce um fungo, o huitlacoche, uma iguaria.

A preparação da massa começa com o cozimento do milho num processo chamado nixtamalização. Nome difícil para uma técnica simples, que consiste em ferver os grãos numa panela de barro, em água com um pouco de cal viva. Esse processo tem duas vantagens: dá elasticidade à massa e faz com que o organismo humano assimile os nutrientes do cereal - estudos comprovam que as antigas civilizações da Mesoamérica eram bem nutridas graças a isso.

"No Brasil, só dá certo fazer a massa com o milho de canjica, o branco ou o amarelo", explica Lourdes Hernández, a mexicana que preparou todas as tortillas desta reportagem. Em 15 minutos de cozimento, o milho está pronto para ser escorrido. Deve ser muito bem lavado e descansar por 24 horas, antes de ser moído. A massa não leva nada, além do milho e da água, nem quando vai à panela. As fotos acima mostram o preparo da tortilla. Se você não tiver uma miniprensa, vai precisar abrir a massa na mão, como fazem as garnacheras, que espalham suas barracas pelas ruas no México.

Elas, aliás, não servem tortillas, e sim antojitos ou garnachas - o nome genérico para todos os preparados feitos com a massa da tortilla e vendidos na rua. Na hora do almoço, formam-se grandes filas diante das barracas das garnacheras. À noite e de madrugada, os mexicanos se aglomeram nas taquerias. Há mais de 750 mil delas na Cidade do México. E não confunda, taco é taco, não vá chamá-lo de tortilla. Afinal, para virar taco a tortilla tem de ser recheada, enrolada e frita. A tortilla dura moldada como concha também é chamada de taco.



Fazendo tipo. Ingredientes do taco al pastor antes de ser finalizado. Foto: Luiz Henrique Mendes/AE

Existem regras de etiqueta específicas para comer taco. A primeira é pegar com a mão, tapando um dos lados com o dedo mindinho, para segurar o recheio. O corpo deve se deslocar para a frente, num ângulo de 45º, para não sujar a roupa. As normas estão no livro Uma Breve História da Cozinha Mexicana, de Jesus Flores y Escalante.

A pedidos, Lourdes Hernández preparou um roteiro com suas taquerias preferidas para o site do Paladar - na página ao lado, destaca Tacos Beto.

Deu vontade e você não pode correr para o México? Existem duas soluções: a primeira é correr para o supermercado, há algumas marcas de tortillas prontas importadas - não são maravilhosas, mas com um molho caprichado...

Ou faça tudo em casa, mas como no Brasil não se encontra a harina de masa pronta, você terá trabalho. Ah, tem apenas um momento à mesa em que os mexicanos chamam a tortilla de tortilla, é quando pedem: me passa a tortilla, por favor.

terça-feira, 25 de maio de 2010

VEJA O QUE É PROIBIDO LEVAR NA BAGAGEM DE MÃO EM VIAGENS DE AVIÃO

As companhias aéreas e os aeroportos impõem regras para o tamanho e o conteúdo da bagagem de mão. Para não ser pego de surpresa, confira o roteiro abaixo.

Tamanho
• Vôos domésticos: a bagagem de mão não pode ser maior do que 115 cm, considerando altura mais comprimento mais largura. Ela deve pesar até 5 kg e caber embaixo do assento do avião ou nos compartimentos acima das poltronas. Se exceder o peso, a companhia aérea pode obrigar o passageiro a despachar a mala. Neste caso, a mala de mão terá seu peso somado ao da bagagem de viagem, o que não pode passar de 23 kg por passageiro.
• Vôos internacionais: o limite depende das normas estabelecidas pela companhia aérea.

O que não é permitido levar:
• Vôos domésticos: objetos cortantes ou perfurantes, como tesoura de unha e canivete, que só podem ser levados na bagagem a ser despachada. O passageiro pode ser obrigado a descartar eventuais objetos proibidos na mala de mão. Algumas companhias aéreas podem ter outras restrições. Consulte a empresa antes de viajar.
• Vôos internacionais: objetos cortantes ou perfurantes. Líquidos, pastas e substâncias tipo gel só podem ser transportados em recipientes de até 100 ml. Eles devem ser colocados em sacos plásticos de até 20 cm X 20 cm. Eles podem ser comprados em farmácias. Produtos como perfumes e bebidas adquiridos no free shop devem ser embalados em sacolas seladas, junto à nota fiscal da compra. Medicamentos podem ser transportados com prescrição médica --pode ser preciso apresentar a receita na inspeção do raio-X. Alimentos para bebês e líquidos especiais, como xaropes e soros, devem ser levados na quantidade a ser usada no voo e apresentados na inspeção.

O que é possível levar
Objetos como jóias, documentos, ações, dinheiro, notebook, máquina fotográfica, filmadora, telefone celular e outros bens de valor devem ser transportados em bagagem de mão. Se houver necessidade de despachar o material, é preciso declarar o valor dos bens no check-in. Também é uma boa idéia levar na mala de mão uma troca de roupa para o caso de a bagagem ser extraviada.
Fonte: Infraero.


Por Carol Bootz

MANHATTAN ACABA DE GANHAR MAIS UM SHOPPING SUPER ESTILOSO E EXCLUSIVO. O LIMELIGHT MARKETPLACE ABRIU AS PORTAS NUM PRÉDIO COM MUITA HISTÓRIA



Foi inaugurado no dia 7 de maio, o mais novo shopping de Nova York, o LIMELIGHT MARKETPLACE. O prédio em estilo neo-gótico primeiro abrigou uma igreja, depois a famosa discoteca LIMELIGHT e agora o shopping.

Chique e inspirado no look de bazares europeus, o Limelight trouxe glamour e uma vibe cool para o bairro de Chelsea.

O shopping abriga mais de 80 lojas, porém o que mais chama atenção no local é a variedade de restaurantes.

Limelight Marketplace
www.limelightmarketplace.com
47 West 20th Street (esquina com a 6th Avenue)
New York, NY
(212) 226-7585

TORCEDORES PODERÃO ESCREVER MENSAGENS NO AVIÃO DA SELEÇÃO

O concurso deve escolher os recados mais interessantes para serem pintados na aeronave que levará o time para a África do Sul

Que tal escrever um recado para a Seleção Brasileira de Futebol e vê-lo estampado no avião que levará o time para África do Sul? A TAM, patrocinadora e transportadora oficial da seleção brasileira, está promovendo um concurso que permite que os internautas enviem suas mensagens e as 300 mais originais serão pintadas na aeronave da seleção para o mundial. As mensagens serão escolhidas por um comitê criado pela TAM.
Para isso, os torcedores devem cadastrar o recado no site “Paixão por Torcer”. Além disso, os internautas podem votar em qual será o melhor jogador do Brasil competição. São quatro opções: Luís Fabiano, Robinho, Kaká e Julio César
No site, os internautas poderão baixar papéis de parede, protetores de tela e um widget com toda a agenda das partidas da Copa. Além disso, há um espaço para quem deseja participar de um bolão.
(Fonte: Época NEGÓCIOS Online)

Por Carol Bootz

PRIMEIRO HOTEL ESPACIAL ABRIRÁ EM 2012



Para passar três dias no espaço, será preciso desembolsar nada menos do que R$ 7,8 milhões
Aviso aos milionários: o primeiro hotel espacial, o Galactic Suite Space Resort, deve abrir suas portas em 2012. Para ter o privilégio de dormir no espaço, no entanto, será preciso desembolsar R$ 7,8 milhões (2,7 milhões de libras). Pelo preço, o turista espacial passará três noites no hotel, além de fazer um treinamento de aclimatação de oito semanas em uma ilha tropical.

Na mala dos viajantes, nada de modelitos chiques. Os turistas terão que usar roupas de velcro para poderem se fixar às paredes e se locomover, assim como faz o Homem Aranha. Durante a estadia no espaço, os hóspedes verão o sol ‘nascer’ 15 vezes por dia e viajarão através do globo a cada 80 minutos.

Para Xavier Claramunt, CEO da Galactic e ex-engenheiro espacial, o hotel colocará a empresa espanhola na vanguarda de uma indústria que dá seus primeiros passos, mas tem um futuro promissor. “É bem possível pensar que nossas crianças, daqui a uns 15 anos, poderão passar uma semana no espaço”, disse Claramunt ao jornal britânico "The Daily Telegraph".

Turismo no espaço
A indústria do turismo espacial está começando a tomar forma com a construção, no estado americano do Novo México, da Spaceport America, a primeira nave feita especificamente com propósitos comerciais. A Virgin Galactic, do bilionário inglês Richard Branson, vai usá-la para colocar os turistas em órbita por R$ 354 mil (US$ 200 mil).

A Galactic Suite, criada em 2007, pretende começar a operar numa órbita 450 km acima da terra, viajando a 30 mil km por hora, com capacidade para abrigar quatro hóspedes e dois pilotos.

Para chegar ao hotel espacial, será necessário um dia e meio de viagem. Até agora, pouco mais de 200 pessoas já se mostraram interessadas em viajar ao hotel espacial e ao menos 43 já reservaram sua estadia.

Os números são parecidos aos da Virgin Galactic, para a qual 300 turistas espaciais já pagaram ou reservaram seus lugares na viagem. Ao contrário da Virgin, entretanto, a Galactic pretende usar foguetes russos para transportar seus hóspedes para o espaço, a partir de uma plataforma de lançamento em uma ilha do Caribe.

Apesar de todo entusiasmo da Galactic, alguns críticos questionam a viabilidade do negócio devido ao imenso volume de recursos necessário para colocar os planos da empresa em prática. Por ora, as apostas da companhia têm encontrado respaldo no mercado. Segundo Claramunt, um bilionário entusiasta das aventuras espaciais investiu R$ 5 bilhões (US$ 3 bilhões) para financiar o projeto.



Por Carol Bootz

segunda-feira, 24 de maio de 2010

CAFÉ E BAR MARC JACOBS




O estilista americano Marc Jacobs decidiu expandir a nova loja de sua linha prêt-à-porter “Marc by Marc Jacobs” em Milão, Itália, e adicionou um café e bar à instalação. Bellíssimo!
Piazza del Carmine

Postado por Rafael Egidio

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Restaurante novo incrementa menu japonês com ingredientes brasileiros



A decoração formada por cocares de índios pataxós já indica a proposta do recém-inaugurado Banana Sushi (zona oeste de São Paulo): incrementar a culinária japonesa com ingredientes tipicamente brasileiros, como a banana-da-terra e a tapioca.

Comandado pelo chef Mauricio Ganzarolli (sócio do Bananeira), o restaurante conta com a experiência do sushiman Alexandre Gonçalves para a criação dos pratos, como o guioza vegetariano (com shimeji, verduras, abóbora e Catupiry, por R$ 19) e o toban yaki de camarão (moqueca feita em panela de barro, com camarão, brócolis, palmito pupunha, banana-da-terra e shiitake, R$ 55).

De sobremesa, as sugestões incluem o guioza de pera (com sorvete de tapioca e coco fresco, por R$ 13) e o creme brûlée de banana (com laranja e gengibre, por R$ 11).

O cardápio de bebidas fica por conta do barman Bradock, que oferece drinques como o banana cristal (saquê, banana, suco de maracujá, licor de banana e grenadine, por R$ 20) e o Absolut mango (vodca, suco de manga, gengibre e grenadine, por R$ 18).

Visto para a Rússia vai cair em 7 de junho



PRISCILA PASTRE-ROSSI
Enviada especial a São Petersburgo

São Petersburgo, na Rússia, já recebe mais turistas estrangeiros do que Veneza, na Itália. Segundo a OMT (Organização Mundial de Turismo), a cidade acolheu no ano passado mais de 3 milhões de visitantes.

Com isso, ela ocupa agora a 12ª posição entre as cidades europeias mais visitadas, se aproximando, em números absolutos, de destinos de peso, como Viena, Praga e Amsterdã.

Fundada em 1703 por Pedro, o Grande, São Petersburgo se firma como um dos destinos mais procurados por casais. Afinal, passear pela cidade não se restringe a visitas a museus, como o fantástico Hermitage. O passeio inclui percorrer todos aqueles canais, num clima que, certamente, convidará ao romantismo.

Visto russo

Boa notícia para quem estiver programando uma viagem à Rússia agora que se aproximam a semana de Dia dos Namorados e as férias de meio do ano: segundo a Embaixada da Federação da Rússia no Brasil e o Itamaraty, a partir do dia 7 de junho a necessidade de visto vai cair para viagens de curta duração. Ou seja, da parte burocrática, quem ficar viajando até 90 dias e não for trabalhar nem estudar só precisa estar com o passaporte em dia.

A mudança no sistema de visto, que visa aumentar o fluxo de turistas entre os dois países, é também uma boa economia para o viajante. Hoje, as taxas cobradas para a emissão do documento no Consulado-Geral da Federação da Rússia, em São Paulo, variam de US$ 65 (para sair em até dez dias úteis) a até US$ 185 (para ser agilizado e providenciado na hora).

O cancelamento da necessidade de visto entre as duas nações segue exemplos de países como Argentina, Venezuela, Cuba, Peru e Equador, que já têm acordos semelhantes com a capital russa, Moscou.

Especializada

Para uma viagem tranquila, há quem procure agências especializadas no destino Rússia. Em São Paulo, há a Tchayka (www.tchayka.com.br).

O local oferece também cursos daquele idioma. Fazer algumas aulas antes de embarcar é, aliás, uma boa dica para quem quiser aproveitar melhor a viagem. Não que você vá começar a falar russo de um dia para o outro, mas aprender o alfabeto cirílico ajudará na hora de se localizar pelas estações de metrô, e de encontrar ruas, lojas e restaurantes.

Com quantos nomes se faz uma tortilla?



Da esquerda para direita: massa de milho amarelo, massa de milho azul, massa enchilada e massa de milho branco. Todas Foto: Luiz Henrique Mendes/AE

Tortilla é prato, é colher e é comida. Será por isso que essa massa de milho tem uns distúrbios de personalidade e muda de nome conforme o recheio, a dobra e o lugar onde é vendida? Conheça aqui os vários tipos.


Totopo

Totopo é a tortilla cortada em oito pedaços e frita em óleo. Servido com guacamole, como este da foto, é um aperitivo muito popular no México

Tostada tradicional

É a tortilla inteira assada em forno baixo e depois coberta a gosto. A da foto tem pasta de feijão, alface, tomate, grãos de romã e guacamole

Quesadilla

É a tortilla tradicional e mais popular, recheada apenas com queijo e dobrada em meia-lua. Costuma ser servida com salsa verde, feita com chile jalapeño

Quesadilla azul

É a tortilla feita com milho azul, recheada de queijo e dobrada - o segredo da quesadilla é aquecer a massa, antes de dobrar, senão quebra

Sincronisado

É uma quesadilla que leva presunto e queijo. Com algo a mais ou a menos, sincronisado volta a ser quesadilla. O da foto tem chile na massa

Taco dobrado

Para ser chamada de taco, a tortilla é recheada e enrolada. O da foto foi recheado com carne e frito. Em casa, cada um monta o próprio taco à mesa

Marguerita tratada como se deve



Olea Mozzarella. Ambiente agradável, em especial perto das árvores. Foto: Felipe Rau/AE

Não se trata de mera idiossincrasia, mas de observação quase científica: o melhor lugar para se sentar no Olea Mozzarella Bar fica à esquerda, onde estão as primeiras mesas depois da entrada. Não que o salão não seja agradável, em especial perto das árvores. Mas é que ali, naquela região, as pizzas chegam mais rapidamente ao visitante, logo depois de serem retiradas do forno e partidas em pedaços, uma linha reta entre o balcão e a mesa. Pizza, ao menos para mim, deve ser servida muito quente.

O Olea é um lugar acolhedor, tem um ambiente bem composto. Traz em seu cardápio algumas massas, alguns pratos rápidos, e propõe um sistema inspirado em estabelecimentos da Itália, onde é possível apreciar porções de mussarela de búfala com diferentes condimentos. Mas não vou me alongar por nenhum desses aspectos. Quero falar especificamente sobre a marguerita servida na casa.

Por mais estranho que pareça, o restaurante cultiva uma virtude um tanto em falta numa cidade onde as pizzarias são muito numerosas: produz pizzas leves e de cocção perfeita, com discos mais para finos no centro, e borda mediana. Pode soar como contrassenso, mas a massa algo embatumada no interior, quando não claramente encruada, parece estar se tornando padrão, com honrosas exceções. Seria um problema da cozinha ou uma exigência do público, tal como a preferência pelo "pão branquinho", que tem banido os filões dourados de muitas padarias?

Mas o fato é que o restaurante trata a especialidade napolitana como se deve: massa preparada com a fermentação correta e com o devido repouso; molho fresco de tomate bem maduro; mussarela de búfala (da La Bufalina) não em grande quantidade; forno acima dos 400° C e, claro, manjericão. No calor correto, o disco assa por completo, ao mesmo tempo em que o queijo derrete, mas sem esturricar. E, importante - mas nem sempre lembrado -, o serviço faz sua parte com a agilidade necessária. Pois pizza não deve ficar passeando pelo salão nas mãos do garçom: precisa ser comida com velocidade, no limite de queimar a boca, no ápice de aromas e sabores. Quando começa a esfriar, o que vem em seguida é puro declínio.

Tem havido um movimento curioso no segmento de pizzarias. Elas têm se sofisticado enquanto restaurantes, com investimentos em ambiente, em vinhos, em outros itens do menu. Isso, obrigatoriamente, se reverte em aumento de preços, sem necessariamente se refletir num manejo cada vez mais gastronômico da pizza, com matéria-prima e técnica mais elaboradas. Exemplares por menos de R$ 40, atualmente, só se encontram fora dos bairros mais badalados (a marguerita da Olea custa R$ 43). Some-se a isso couvert, entradas, bebidas, serviço. E o que temos visto, em síntese, é a transformação do mais paulistano dos programas numa empreitada cara e mais solene do que deveria ser.

Mas uma pizza bem assada, com produtos nobres, ainda vale a aventura - pelo sabor e por ser muito mais leve e digestiva. Só uma coisa me intriga: por que um lugar que prepara uma quase clássica marguerita com tanto respeito mantém no mesmo cardápio sugestões como a pizza de batata frita? Difícil de entender (e de deglutir).

ONDE FICA


Olea Mozzarella Bar

R. Joaquim Antunes, 198. J. Paulistano, 3062-1535. 12h/15h e 19h/até últ. cliente (sáb. e dom., abre às 13h).

Cc.: D, M e V.

Cardápio: pratos rápidos, mussarelas e pizzas à noite.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Folie faz macarons com chocolate de origem



Delícia. Macarons fresquinhos, com a casca delicada e crocante. Foto: Ivan Dias/AE

A nova caixa de surpresas assinada por Carolina Carnicelli e Renata Fernandes, da Folie, está na foto acima. Vem recheada com 24 macarons à base de chocolate Valrhona. Tudo bem, faltam alguns. Mas nós tivemos de prová-los para saber se são realmente bons, e aproveitamos o espaço vazio para explicar cada tipo.

A linha é composta por macarons com chocolate de seis origens diferentes: Jivara, Tainori, Caraibe, Alpaco, Guanaja e Abinao. Os macarons chegam fresquinhos, com a casca delicada, crocante, e os recheios fartos, cremosos, alguns de sabor mais intenso, mas sempre suaves. "Selecionamos os chocolates pensando no contraste", explica Carolina.

A Folie não tem loja própria, mas as sócias vão abrir um ateliê até o fim do mês na rua Cristiano Viana, 295. Ali farão degustações e a entrega de produtos. Por enquanto, os pedidos podem ser feitos pelos telefones: 7737-3132 e 8326-8288. As encomendas devem ser feitas com dois dias de antecedência.

A linha completa de chocolates da Folie está no site: www.unefolie.com.br.

Cozinha entre tapas e ceviches, por Leo Botto


Drama leve. Luz de velas, espelhos e telhado que deixa céu à mostra na nova casa de Leo Botto

Peixes em abundância, muita salada e reinado da tríade grelha, forno e chapa. No final de maio, Leo Botto abre sua casa nova, o Lorena 1989, com comida leve, de inspiração mediterrânea, ‘em que os ingredientes falem por si’

Escoltado por 14 cozinheiros e uma equipe de apoio de igual tamanho, o chef Leo Botto está a um passo de inaugurar uma nova casa. O Lorena 1989 abre dia 25, no endereço homônimo, mas satisfação de verdade Leo Botto só vai sentir daqui alguns meses, quando o forno a lenha puder funcionar - ele foi construído, mas está com um problema de exaustão.

"O Lorena só vai estar completo com o forno. Aí sim as pessoas vão conhecer a casa como imaginei", avisa o chef, com passagens pelo Spot, Julia Cocina e La Frontera, no bairro de Higienópolis, de onde também é sócio.

Em outubro de 2009, Leo resolveu que era hora de mudar de ares e topou o convite feito pelos sócios do Bar Secreto e da butique Surface To Air, frequentadores do La Frontera, para abrir uma nova casa. A equipe de sócios (Leo Botto, Sebastien Orth, Karina Mota, David Laloum e Rafael Pelozini) passou meses estudando um cardápio contemporâneo, em que os ingredientes sofressem pouca transformação. Sairão da cozinha de Leo Botto muitos assados, grelhados e diversos alimentos servidos crus. Comida leve, em resumo, de inspiração mediterrânea.

O chef trouxe da culinária espanhola a maneira de preparar os peixes, os frutos do mar e a leveza das saladas. E especialmente as tapas, entre elas, espetinhos que levam lula, camarão, peixe do dia, polvo e chorizo, todos grelhados e servido aos pares. "O chorizo potencializa o camarão e seu sabor é uma surpresa em meio aos peixes", explica Botto. Polenta italiana frita e jamón são outras duas opções de tapas do menu.

Do Peru, ele importou uma versão clássica de ceviche, servido com milho e leite de coco. As massas frescas, feitas na casa, saem com verduras e legumes refogados. Haverá fornada de pães de hora em hora - em um mês, Botto quer abrir a casa para o café da manhã. De carnes, apenas duas opções bovinas no cardápio (a paleta de vitelo e o entrecôte).

Leo Botto elegeu dois protagonistas para sua cozinha: a batata-doce assada - que acompanha pratos como o ceviche, como se fosse uma torrada, e também é servida com alecrim - e a erva-doce fresca, em saladas.

O salão tem capacidade para 80 pessoas. No andar térreo está o bar, com algumas mesas e um balcão ainda em fase de finalização - ficará pronto até a data de inauguração e dele sairão drinques criados por Alê D’Agostino, ex-barman do Spot, também criador da carta de vinhos da casa, que terá 20 rótulos do Novo e do Velho Mundo. No subsolo, fica o salão do restaurante. Com mesas e assoalho de madeira, será iluminado por velas à noite. O telhado de acrílico tem estrutura aparente pintada de preto, e em cada canto, uma corda amarrada sustenta uma lâmpada de luz quente, num clima assumidamente jovem e casual.

GASTRONOMIA NUMEROLÓGICA

Já reparou quantos números viraram nome de restaurante nos últimos tempos? Becco 388 (R. da Consolação), Arola-Vintetres (fica no 23º andar do Hotel Tívoli-Mofarrej), Diner 210, Ministro 1153 (na Al. Ministro Rocha Azevedo) e agora o Lorena 1989, de Leo Botto. Nesse ritmo, está ficando difícil lembrar os nomes de restaurantes

QUEM É?

Leo Botto

Formado em gastronomia pela Anhembi Morumbi, passou pelas cozinhas do Renaissance, do Ritz do Itaim e do Spot, onde conheceu Paola Carosella. A chef argentina o convidou para ser o sub-chef de seu Julia Cucina, onde ele trabalhou por dois anos. Esteve, desde a inauguração, à frente do La Frontera, do qual ele ainda é Sócio.


ONDE FICA


Lorena 1989

Al. Lorena, 1.989, Jardim Paulista, 3063-4206

Traçando New Orleans




Crítico do New York Times passa uma semana na capital do jazz provando de tudo. Da alta culinária aos sanduíches po’boy, incluindo ostras rockfeller, não faltam provas de que a cozinha local se recuperou do Katrina

Sam Sifton, THE NEW YORK TIMES
Passei uma semana provando a alta culinária e as receitas mais populares, pratos novos e tradicionais ao longo das curvas do Rio Mississippi. Caminhei pelas multidões do French Quarter, o bairro francês, para comer ostras rockefeller e caranguejo yvonne no Galatoire’s, e pelas ruas desoladas ao sul do Lago Pontchartrain até chegar a outra refeição de sanduíches po’boy em meio às multidões da padaria Parkway Bakery.

Havia macarrão vietnamita pho servido no café da manhã do outro lado do Mississippi, em Gretna, Louisiana, onde há uma numerosa comunidade vietnamita, e truta pintada com caranguejo, cogumelos e molho holandês no August, o fantástico restaurante sulista internacional de John Besh no centro da cidade. Provei caviar e vodca no Stella!, o elegante e europeizado restaurante de Scott Boswell no French Quarter.

À meia-noite, serviram feijões vermelhos e arroz no Vaughan’s, em Bywater, enquanto Kermit Ruffins tocava trompete para fãs com lágrimas nos olhos.

Havia muito o que saborear - de acordo com o site The New Orleans Menu, há cerca de mil restaurantes em New Orleans, centenas mais do que havia antes do furacão. Para um crítico em busca do autêntico sabor da cidade, foram muitas as surpresas. Um dos restaurantes mais alegres é o Emeril’s, de Emeril Lagasse, chef que tem programa de TV e passa a maior parte do tempo em Nova York.

O Cochon não se dedica ao cosmopolitismo miscigenado do centro, mas às tradições cajun dos bayous e pântanos, na sopa cultural do sul da Louisiana. E há um terceiro grupo de lugares autênticos - que ocupa lugar próximo ao coração culinário da cidade - e nada tem de sulista. São os restaurantes vietnamitas.

No Mandina’s, endereço elegante de comida italiana mestiça a saborosa e amanteigada truta amendoada mostraria a um marciano um exemplo autêntico de almoço de New Orleans. Entre os clientes que bebiam coquetéis old-fashioned no bar estava Pableaux Johnson, filho da Louisiania e autor de Eating New Orleans.

O guia de restaurantes, lançado depois do Katrina, ainda é uma leitura indispensável. "Há aqui uma marca mostrando a altura que a água atingiu durante a enchente", disse Johnson, confirmando que há provas, em praticamente todos os restaurantes, do preço cobrado pela tempestade. Num contexto como esse, a maioria das refeições parece ser uma celebração.

Cápsula do tempo

Ninguém esperava tantos estilos de vinhos doces dos sul-africanos. O país é uma enciclopédia

Provar os vinhos sul-africanos tem sido uma surpresa para o colunista, que só esperava beber tintos potentes e alguns brancos de qualidade. Boas surpresas são sempre melhores que decepções, diria o Conselheiro Acácio.

A maior revelação foi essa categoria de vinhos doces. Começa pelo Vin de Constance, tentativa de recriar um sabor histórico, o dos Moscatéis da região de Constantia, no Cabo, de onde saíam vinhos disputados pelas cortes europeias. A preciosidade encantou reis e czares, Jane Austen, Dickens e o próprio Napoleão.

Mas a praga da filoxera dizimou os vinhedos no final do século 19 e o vinho acabou. Meros 30 anos atrás a família Jooste se empenhou em recuperar sua fórmula. Chegaram ao clone exato de Moscatel, o Muscat de Frontignan, e reproduziram fielmente seu processo de vinificação.

Há sempre enorme risco em confrontar paladares tão diversos, separados por séculos. Quem já comeu Sachertorte em Viena, no Hotel Sacher, onde foi criada, sabe do que estou falando. A torta tem um sabor que saiu de moda, envelheceu, é demasiado neutra, seca e sem graça para nosso julgamento atual, torta museológica. O Constance não é assim, apenas um gosto do passado. Ao contrário, é vivo, cheio da eletricidade de sua acidez equilibrada com boa doçura. Mas tem também um gostinho de gaveta antiga, um toque de coisas remotas, vinho vitoriano, curioso, amável como operetas, senhoritas que desmaiavam e as sensibilidades sociais de Proust. Equivale a um passeio líquido na máquina do tempo.

O clima favorável e a pluralidade de uvas que se dão bem no país permitem outros atrevimentos, igualmente com homenagens napoleônicas. Jean-Vincent Ridon, enólogo francês, decidiu fazer um Tokaj (como um húngaro concentrado, com 6 puttonyos!) e chamou-o Mathilde. Sendo francês fez também um Créme de Tête no estilo Sauternes e um Vin de l’Empereur, vin doux naturel (com direito ao brasão imperial de Napoleão no rótulo). São bons? São. Não se parecem muito aos originais, mas eles mesmos são tão originais que valem a pena.

E Danie de Wet, igualmente cultor de riscos, faz vários, o melhor deles, um colheita tardia de botritis usando Riesling.

Luiz Horta, blog.estadao.com.br/blog/luiz-horta

segunda-feira, 17 de maio de 2010

As dez melhores rotas internacionais para dirigir

A vida é uma jornada, e para aqueles viajantes que preferem fazer esse percurso de carro, o site Askmen.com criou uma lista com as dez melhores rotas internacionais para dirigir fora dos Estados Unidos.

"Estar atrás do volante é ao mesmo tempo relaxante e revigorante. Some limites de velocidades brandos ou inexistentes à excelente geografia e enriqueça sua alma", disse o site.

Esta lista não é endossada pela Reuters.

1. Baja California Sur, México
Esta rota não é para o motorista casual. Na verdade, se você tem receio de pegar uma estrada estreita, de duas mãos, cheia de obstáculos, desfaça as malas. Por outro lado, se você tem instinto aventureiro e está bem preparado, dê uma chance. A melhor estrada em Baja California Sur é a Rodovia 1, o que não quer dizer muita coisa: esta não é uma rota que você pega para evitar buracos do tamanho de crateras ou para chegar a Cabo San Lucas rapidamente. Muitos não recomendam dirigir à noite, enquanto outros sugerem manter a velocidade em 80 km/h. De qualquer modo, se você é um motorista habilidoso com um carro razoavelmente resistente, experimente esta rota. Você será recompensado com ótimo clima e excelentes paisagens.

2. Norte da Tunísia
O Norte da Tunísia tem algumas estradas montanhosas divertidas que valem a pena o passeio. Esta não é uma área para um carro frágil e exótico já que é fácil encontrar estradas com qualidade questionável, às vezes pouco sinalizadas. Normalmente, as P5 e P17 são boas apostas, apesar de estarem sempre sujeitas a mudanças. E mesmo que você esteja percorrendo um trecho tranquilo, o tráfego local algumas vezes evolui com a urgência de uma tartaruga artrítica. A compensação é um caminho marcante com uma paisagem única. Parte disso se dá pela quantidade de ruínas de vilas romanas espalhadas pela região.

3. Província do Cabo Oeste, África do Sul
Se você acha que a única forma de dirigir ali é em uma Land Rover num safári, pense melhor. Apesar das estradas rurais, as maiores vias do país são razoavelmente bem conservadas. As N1, N2 e N7, em Cabo Oeste, são ótimas rotas, com limites de velocidade de 120 km/h. Mas, cuidado: preste atenção nos animais que costumam circular pelas estradas. Dirigir pelo Atlântico Sul e pelo Cabo da Boa Esperança lembra o Mediterrâneo.

4. M8, Escócia
O Reino Unido tem diversas estradas tentadoras para dirigir com empolgação, e a Escócia é frequentemente ignorada. A geografia diversificada do país se divide entre montanhas, planícies centrais e planaltos ao sul, geralmente marcados por transições abruptas. Uma passagem montanhosa, conhecida como "Descanse e agradeça" era notória por fazer com que os veículos superaquecessem pelo menos uma vez durante o percurso. A M8 é a maior via expressa, ainda que você talvez queira explorar algumas das boas estradas secundárias, seja para ver um castelo, seja só para correr um pouco.

5. Kumamoto, Japão
Apesar de sua densidade populacional, o Japão tem outro lado. Na área rural montanhosa, as pessoas podem se sentir seguras enquanto a vida se move em câmera lenta. Ali você também encontrará algumas estradas cinematográficas, bem conservadas e para viajar rapidamente. Por exemplo, dirigir pela via Kyushu em Kumamoto, na ilha de Kyushu, é quase como viajar pelo tempo. Nesta área, em que se considera que a civilização japonesa tenha surgido, você terá a oportunidade de presenciar vistas maravilhosas assim como arquitetura tradicional.

6. Estradas costeiras, Portugal ou Espanha
Quando um fabricante de automóveis europeu organiza um lançamento para a imprensa e apresenta seu carro para os jornalistas, é normalmente em Portugal ou Espanha. Para alguns, isso pode ser confuso. A Espanha é conhecida por seu rigoroso cumprimento às extensas leis de trânsito. Enquanto em Portugal esse rigor faria bem, já que o país é criticado por suas estradas ruins e até por hábitos de trânsito negativos. Na realidade, os guardas da Espanha ajudam a manter uma rodovia menos estressante, permitindo que você realmente entre na paisagem. Além disso, Portugal tem realizado melhorias nas vias e dos motoristas.

7. Estrada Great Ocean, Austrália
Victoria abriga esta grande estrada, com vistas que vão de estâncias turísticas e faróis a floresta Otways. Você vai se deixar levar pelo Oceano Antártico das praias entre Lorne e Apollo Bay, e as ondas enormes da praia de Bells são um sonho para os surfistas. Ainda há os Doze Apóstolos, que são montes de pedras calcárias incríveis que saem da água no parque nacional Port Campbell, entre Princetown e Peterborough. Concluída em 1932, a estrada Great Ocean é um grande orgulho para os australianos e uma via divertida para turistas do mundo todo.

8. Viaduto de Millau, França
A área em torno da cidade de Millau, no sul da França, é uma maravilha para dirigir. Estradas do Maciço Central oferecem todos os desníveis e curvas que os motoristas desejam, mas o que realmente faz esta estrada ser fora do comum é o aço. Competindo efetivamente com a vista impressionante está o viaduto de Millau. A maior parte dos aficionados por carros não costuma ficar empolgado com pontes, mas esta não é uma ponte comum. Por apenas $ 5, você pode atravessar esta via de quatro pistas que alcança 341 metros de altura e é o ponto mais alto sobre o rio Tarn.

9. Bolonha, Itália
Já foi dito que um carro tem melhor performance em sua própria casa e que reflete a personalidade das pessoas que o construíram. É definitivamente o caso da província de Bolonha, na Itália --a região em que a Ferrari, a Lamborghini e a Maserati fazem sua mágica acontecer. Achar seu caminho entre ruas estreias de vilas e montanhas dá a sensação de estar competindo na corrida de Mil Milhas --a versão moderna das corridas que acontecem na região. Só tenha em mente que a A13 e outras estradas têm limites de velocidade de 130 km/h para carros com motores de pelo menos 1.1 litro. A guarda local é conhecida como tolerante, mas nem sempre. Para ter a melhor experiência dirigindo em Bolonha, ou em qualquer lugar, pegue as "strade bianchi", ou estradas do interior.

10. Autobahn, Alemanha
Será que os fabricantes de automóveis Audi, BMW, Mercedes-Benz e Porsche produziriam algo impressionante se não tivessem a Autobahn no seu jardim? Desde que o primeiro trecho, de Bonn a Cologne, foi concluído, em 1932, o sistema rodoviário alemão Autobahn se tornou lendário por proporcionar emoções sem limites --ou algo assim. Isso normalmente gera confusão, mas apenas metade do sistema não tem limites de velocidade. As Autobahns suíça e austríaca também medem a velocidade, então nem tente bancar o turista desinformado com as autoridades. Em vez disso, parta para o sul da Alemanha, onde você encontrará a maior parte dos trechos sem limites de velocidade.

LUXO & FANTASIA





Moschino

O Hotel Maison Moschino, que acaba de abrir suas portas em Milão, já está sendo considerado um emblema da inventividade da equipe de criação da famosa marca italiana.
Com a colaboração da designer Rosselda Jardini, o time de criação tão bem preparado pelo estilista Franco Moschino, morto em 1997, transformou as instalações do Hotel em um mundo encantado de sonhos e fantasias. No mesmo tom que costumam apresentar os designs da grife.

São 63 quartos e duas suítes, todos decorados individualmente em conceitos que remetem a um universo lúdico.
O Hotel, que dispõe ainda de uma academia de ginástica e um SPA de última geração, ocupa todos os quatro andares de uma antiga estação de trem neoclássica, datada de 1840.

Postado por Rafael Egidio.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Cafeterias de SP apostam em plantação própria


Por facilidade financeira ou nostalgia, muitas são administradas por famílias de fazendeiros; cardápios oferecem opções 'vintage'
12 de maio de 2010


Blend renovado. Pela primeira vez, Teixeira incluiu no menu da Treviolo os grãos da Eldorado

As razões são econômicas, claro - vender o cafezinho na xícara tem mais valor agregado do que os grãos em sacas. Mas a justificativa ganha sempre um gole de saudosismo. Fato é que, nos últimos anos, a cidade de São Paulo tem ganho uma leva de cafeterias cujo forte é a bebida obtida com grãos plantados em fazenda própria.

Ou seja: famílias produtoras de café viraram marca e abriram suas lojas na capital paulista. "Nossa fazenda (Santa Izabel, em Ouro Fino, MG), que está na família há sete gerações, responde por 60% do café da marca", comenta o empresário Marco Suplicy, proprietário das cafeterias que levam seu sobrenome. "E mais: desde que abrimos o Suplicy Café, a totalidade da produção da fazenda é absorvida por nós mesmos."

Tendência. Aos poucos, a Treviolo segue o mesmo caminho. Inaugurada em 1992 - sucedeu a marca Tiradentes, da década de 1920 -, pela primeira vez este ano o proprietário Edson Teixeira incluiu no blend grãos produzidos em sua Fazenda Eldorado, localizada em Adamantina, no interior paulista.

"A fazenda já vem sendo utilizada, há alguns anos, como local para experimentação de novas variedades", ressalta. "Agora intensificamos o volume, para podermos utilizar a produção comercialmente." Anteriormente, entretanto, a torrefação já era feita pela família. "E sempre temos um pessoal próprio que acompanha, do cultivo à colheita, os cafezais cujos grãos adquirimos", esclarece.

Da família do ex-governador Orestes Quércia, o Octavio Café, aberto em dezembro de 2007, encorpa a tendência. Todo cafezinho vendido pela marca vem de 1,2 mil hectares de cafezal do próprio grupo - na Fazenda Nossa Senhora Aparecida, em Pedregulho, no interior paulista.

"Produzir café já era uma tradição da família", lembra o diretor comercial da empresa, Mario Chierighini. Nos últimos oito anos, eles intensificaram os investimentos na área, preparando o terreno para a criação da marca Octavio.

Nostalgia. O gole de saudosismo desce fundo no Café Raiz, aberto em setembro no bairro de Perdizes. Não, o produto lá vendido não vem de fazenda própria. "Embora nossa história esteja ligada ao ramo, uma vez que meu avô tinha fazenda de café, minha mãe nasceu em fazenda de café...", exemplifica o empresário José Olympio Motta, proprietário do estabelecimento.

No menu está a sacada de Motta. Há a opção pelo café de coador - que custa R$ 3,90, em vez dos R$ 2,50 do expresso. É coador de pano, trazido à mesa para que o cliente viva a experiência de passar o cafezinho. Vintage? "Remete à infância", explica a outra proprietária, Beatriz Cintra. "A terceira idade se sente em casa. E quem é criança pode conhecer." Um tanto sinestésica, a experiência parece realmente realçar o sabor do cafezinho.

Onde encontrar
CAFÉ RAIZ. RUA CARDOSO DE ALMEIDA, 920, PERDIZES. FONE: (11) 3868-4747
OCTAVIO CAFÉ. AVENIDA BRIGADEIRO FARIA LIMA, 2.996, JARDIM PAULISTANO. FONE: (11) 3074-0110
SUPLICY CAFÉS ESPECIAIS. ALAMEDA LORENA, 1.430, JARDIM PAULISTA. FONE: (11) 3061-0195. E EM OUTROS QUATRO ENDEREÇOS
TREVIOLO CAFÉ. RUA GENERAL FLORES, 114, BOM RETIRO. FONE: (11) 3223-1777. TAMBÉM ATENDE EM OUTROS NOVE ENDEREÇOS

MANHATTAN ACABA DE GANHAR MAIS UM SHOPPING SUPER ESTILOSO E EXCLUSIVO. O LIMELIGHT MARKETPLACE ABRIU AS PORTAS NUM PRÉDIO COM MUITA HISTÓRIA

MANHATTAN ACABA DE GANHAR MAIS UM SHOPPING SUPER ESTILOSO E EXCLUSIVO. O LIMELIGHT MARKETPLACE ABRIU AS PORTAS NUM PRÉDIO COM MUITA HISTÓRIA

Foi inaugurado no dia 7 de maio, o mais novo shopping de Nova York, o LIMELIGHT MARKETPLACE. O prédio em estilo neo-gótico primeiro abrigou uma igreja, depois a famosa discoteca LIMELIGHT e agora o shopping.



Chique e inspirado no look de bazares europeus, o Limelight trouxe glamour e uma vibe cool para o bairro de Chelsea.



O shopping abriga mais de 80 lojas, porém o que mais chama atenção no local é a variedade de restaurantes.



Limelight Marketplace

www.limelightmarketplace.com

47 West 20th Street (esquina com a 6th Avenue)

New York, NY

(212) 226-7585


Enviada por Carol Bootz

sexta-feira, 7 de maio de 2010

BRASSERIE KÖSEBASI





Nova casa. Restaurante trocou o estilo "express" pelo de brasserie.

Alguns móveis ainda estão chegando e o jardim não está pronto, mas você já pode ir se preparando para voltar a comer o pão balão assado na hora, os chawarmas e o tarsusi - aquela carne cortada na ponta de faca, marinada com especiarias e grelhada. Depois de dez meses fechado, o Kosebasi vai reabrir, no lugar do extinto Le Coq Hardy.

A mesa comunitária e a linda parede de ladrilhos hidráulicos importados da Turquia ficaram no antigo endereço, o shopping D&D. Na nova casa, a única filial brasileira da rede turca trocou o estilo "express" pelo de brasserie. Serão três ambientes, incluindo um terraço com sofás, mesinhas e ombrellones, que vai funcionar o dia todo, servindo apenas mezzes e drinques.

Na cozinha, haverá dois chefs brasileiros e dois turcos. Um deles é especialista em corte de carne - o sócio da casa Souhel Salloum conta que o chef levou quatro meses para encontrar um fornecedor de carne de carneiro, achou os animais por aqui mais duros e menos gordurosos que os turcos. Haverá um chef exclusivo para mezzes e outro para os demais pratos.

O quarto chef vai atuar no salão, fazendo pães e pides: vai abrir a massa, rechear as pides e assar no forno de pedra instalado no salão principal, à vista dos clientes. A inauguração está marcada para 24 de maio.

QUIBE-CRU VERSÃO 1


O quibe cru vira mini-hambúrguer, temperado com os condimentos ‘secretos’ da rede e servido em porções

QUIBE-CRU VERSÃO 2


É servido como canapé, sobre uma fatia de pão folha torrado

ONDE FICA:


Brasserie Kosebasi

Rua Jerônimo da Veiga, 461, Itaim Bibi, tel. 3079-3344.

Inauguração prevista para a última semana de maio

terça-feira, 4 de maio de 2010

Benny Novak descobre a América



Sandwiches, beef and burguer: sob a forma de palavras e desenhos nos divertidos painéis do misto de bar, lanchonete e restaurante

Benny Novak descobre a América

No 210 Diner, o chef do Ici Bistrô e do Tappo investe em hambúrgueres, frango frito e costelinha de porco

Benny Novak ataca outra vez. Dono do francês Ici Bistrô (aberto em 2003) e do italiano Tappo Trattoria (quatro anos depois), o chef paulistano inaugurou em fevereiro o 210 Diner, no número 210 da Rua Pará. No novo endereço, nada de moules-frites ou spaghetti. Néon na fachada, salão com luz baixa, bancos estofados, mesas sem toalha, oyster bar (com ostras vindas de Santa Catarina ou da cidade paulista de Cananeia) e rock’n’roll nas caixas de som sugerem uma despojada imersão no american way of life – expressa também nos painéis com sandwiches, beef e burguer sob a forma de palavras e desenhos. Servido entre duas fatias de pão quente, o hambúrguer alto, feito com acém e picanha, derrapou no ponto, mais para o malpassado, e na falta de tempero. O mesmo não aconteceu com as deliciosas chicken wings, coxas de frango fritas e besuntadas num molho barbecue com sabores marcantes de pimenta e tomate. A porção chegou secundada por palitinhos de salsão e molho blue cheese, sob medida para refrescar o ardido da pimenta. Com uma capa poderosa de gordura e molho barbecue, oito costelinhas de porco que desmancham ao toque do garfo compõem o baby back ribs. Curtidos em alho, sal e pimenta por 24 horas, os pedaços vão ao forno e só ganham a grelha pouco antes de ir à mesa. A lista de cortes preparados na grelha inclui ainda o porterhouse (contrafilé e pedaço maior de filé mignon separados por um osso) e o new york strip (contrafilé com gordura lateral), entre outros. Em todos eles, os acompanhamentos são cobrados à parte – peça a porção com fatias largas de tomates verdes fritos, que têm acidez na medida para rebater a untuosidade das carnes. O devil’s food cake (bolo de chocolate com calda de chocolate amargo) impressionou pelo visual, mas ficou devendo um pouco mais de umidade na massa.

210 DINER R. Pará, 210, Higienópolis, tel. 3661-1219, www.210diner.com.br. Desde 2010. Ter. a qui. 12h/15h e 19h/0h; sex. 12h/15h e 19h/0h30; sáb. 12h/16h e 19h/0h30; dom. 12h/17h e 19h/23h.

Escolha entre seis pistas para esquiar em julho na América do Sul



Escolha entre seis pistas para esquiar em julho na América do Sul

As férias de julho oferecem uma boa oportunidade para esquiar. E quem deseja se aventurar no esporte, não precisa nem ir muito longe para se divertir: Argentina e Chile oferecem estações em que é possível alugar equipamentos, fazer aulas e ainda curtir muita neve. Abaixo, saiba mais sobre seis estações localizadas na América do Sul:

ARGENTINA

CAVIAHUE
Ao pé do vulcão Copahue e do lago de mesmo nome, a estação fica a 1.500 km de Buenos Aires. Com 1.000 hectares, permite esquiar entre bosques e em pistas marcadas pelos efeitos do vulcão. Uma atração à parte é descer 8 km desde a cratera do vulcão até a base da estação. Caviahue oferece ainda banhos termais.

CERRO CATEDRAL
Visita ideal para quem passeia por Bariloche, a estação fica a 19 km da cidade argentina. Reúne 53 pistas sinalizadas de dificuldades variadas, que atingem até 2.000 m de altura sobre o nível do mar. Seus 600 hectares de superfície oferecem possibilidade de praticar também snowboard e freestyle, com direito a obstáculos. Com esta infraestrutura, Cerro Catedral é palco de competições internacionais.

LAS LEÑAS
Em Malargüe, a 450 km de Mendoza e 1.200 km de Buenos Aires, a estação oferece 230 hectares de superfície para o esqui, ideais especialmente para principiantes e praticantes de nível intermediário. Os esportistas mais avançados podem aproveitar o esqui fora de pista. Com 28 pistas que chegam à altura de 7.050 m, os visitantes podem aproveitar também snowboard e motoneve. Uma máquina de fabricação de neve artificial garante a quantidade de gelo necessária para esquiar.

CHILE

CENTRO DE ESQUI PUCÓN
Em Pucón, é possível esquiar na base do vulcão Villarrica. Sua área é marcada ainda por florestas, lagos e parques. Além de esqui e snowboard, oferece rafting, canyoning, escalada, mountain bike, cavalgada, "fly fishing" e trekking. Possui 20 pistas de esqui para todos os níveis.

PORTILLO
Estação de esqui mais antiga da América do Sul, fica aos pés do Aconcágua, a 2.850 m de altitude. A neve fofa, que chega a uma média de 7 metros por temporada, propicia boas condições para percorrer suas 23 pistas. Portillo é conhecida mundialmente entre os esportistas: ali, o esquiador Jean Claude Killy --três vezes campeão olímpico em Jogos de Inverno-- ganhou suas primeiras medalhas de ouro, no Campeonato Mundial de Esqui de 1966.

VALLE NEVADO
Localizado nos Andes Chilenos está a 3.485 m acima do nível do mar e a 57 km de Santiago. Seus 9.300 hectares comportam mais de 37 km de pistas divididas em níveis de dificuldade --muitas delas consideradas "negras", mais difíceis. Também permite praticar snowboard --sediou a Copa do Mundo do esporte em 2003--, esquiar em neve virgem e se aventurar pela neve em pó dos Andes.

Pequena Miss Sunshine’ vira musical da Broadway em 2011



Pequena Miss Sunshine’ vira musical da Broadway em 2011

A versão teatral de “Pequena Miss Sunshine”, longa de 2006 ganhador de dois Oscars, está em produção e deve estrear na Broadway em fevereiro de 2011, informa o site do periódico norte-americano “Entertainment weekly”.
O filme vai virar um musical, adaptado por William Finn e James Lapine, que já levaram para os palcos o universo dos concursos de soletrar com “The 25th annual Putnam County spelling bee”.
“Pequena miss Sunshine” conta a história de uma família problemática do Novo México, que acaba se unindo para levar a filha mais nova para um concurso de miss mirim na Califórnia.
Produzido de forma independente, o filme acabou sendo distribuído pela Fox Searchlight, e alcançou uma renda de mais de US$ 100 milhões em todo o mundo. Ele foi indicado a quatro Oscars (incluindo de melhor filme), e ganhou dois, por melhor roteiro original e por melhor ator coadjuvante (Alan Arkin).